Download A Farsa De Ines Pereira Pdf

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Auto da Barca do Inferno Wikipdia, a enciclopdia livre. Ilustrao da edio original do Auto da Barca do Inferno. Download A Farsa De Ines Pereira Pdf' title='Download A Farsa De Ines Pereira Pdf' />O Auto da Barca do Inferno ou Auto da Moralidade uma complexa alegoria dramtica de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1. Barcas sendo que a segunda e a terceira so respetivamente o Auto da Barca do Purgatrio e o Auto da Barca da Glria. Spintires Key. Os especialistas classificam na como moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta das dcadas iniciais do sculo XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam pertinentes na atualidade. XuHrh-_PWE/hqdefault.jpg' alt='Download A Farsa De Ines Pereira Pdf' title='Download A Farsa De Ines Pereira Pdf' />Recopilacin de Libros Digitales en DOC y PDF para descargar gratis. Ebooks para descargar en paquetes ordenados por la letra inicial del apellido de cada autor. Jlia uma paleontloga que est no Japo trabalhando em sua tese de doutorado sobre uma nova espcie de fssil prhistrico, quando sofre um acidente que. Diz se Barca do Inferno, porque quase todos os candidatos s duas barcas em cena a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glria, com o Anjo seguem na primeira. De facto, contudo, ela muito mais o auto do julgamento das almas. O Auto no tem uma estrutura definida, no estando dividido em atos ou cenas, por isso para facilitar a sua leitura divide se o auto em cenas maneira clssica, de cada vez que entra um novo personagem. I/81jencxRBIL._SY445_.jpg' alt='Download A Farsa De Ines Pereira Pdf' title='Download A Farsa De Ines Pereira Pdf' />A estrutura vista pelo percurso cnico de cada personagem, que demonstra as suas aes enquanto julgado. Existe um percurso cnico padro as personagens comeam por se dirigir Barca do Inferno que est mais enfeitada, que salta mais vista, percebem que aquela barca se dirige ao Inferno e vo Barca da Glria. As personagens que no podem entrar nesta barca, voltam Barca do Inferno, onde acabam por ficar. Embora o Auto da Barca do Inferno no integre todos os componentes do processo dramtico, Gil Vicente consegue Auto numa pea teatral, dar unidade de ao atravs de um nico espao e de duas personagens fixas diabo e anjo. A pea inicia se num porto imaginrio, onde se encontram as duas barcas, a Barca do Inferno, cuja tripulao o Diabo e o seu Companheiro, e a Barca da Glria, tendo como tripulao um Anjo na proa. Apresentam se a julgamento as seguintes personagens Fidalgo, D. Anrique Onzeneiro homem que vivia de emprestar dinheiro a juros muito elevados, um agiota Sapateiro de nome, que parece ser abastado, talvez dono de oficina Joane, um parvo, tolo, vivia simples e inconsciente dos seus atos Frade corteso, Frei Babriel, com a sua dama Florena Brsida Vaz, uma alcoviteira Judeuusurrio talvez chamado Semifarna obra diz se que pode ser o nome do prprio ou de um conhecido Corregedor e um Procurador, altos funcionrios da Justia Enforcado quatro Cavaleiros que morreram a combater pela f. Cada personagem discute com o Diabo e com o Anjo para qual das barcas ent No final, s os Quatro Cavaleiros e o Parvo entram na Barca da Glria embora este ltimo permanea toda a ao no cais, numa espcie de Purgatrio, todos os outros rumam ao Inferno ao Judeu, por no se querer separar do bode que levava consigo, no lhe permitido sequer entrar na Barca do Inferno este vai toa, ou seja, vai dentro de gua, agarrado barca por uma corda. O Parvo fica no cais, o que nos transmite a ideia de que era uma pessoa bastante simples e humilde, mas que havia pecado. O principal objectivo pelo qual fica no cais para animar a cena e ajudar o Anjo a julgar as restantes personagens, como que uma 2 voz de Gil Vicente. A presena ou ausncia do Parvo no Purgatrio aquando do fim da pea acaba por ser pouco explcita, uma vez que esta acaba com a entrada dos Cavaleiros na barca do Anjo sem que existissem quaisquer outros comentrios do Anjo ou do Parvo sobre o seu destino final. Tragicomedia alegoria del parayso y del infierno, uma pea annima em castelhano baseada no Auto da Barca do Inferno. Esta obra tem dado margem a leituras muito redutoras, que grosseiramente s nela vem uma farsa. Mas se Gil Vicente fez a impiedosa das molstias que corroam a sociedade em que viveu, no foi para se ficar a, como nas farsas, mas para propor um caminho decidido de transformao em relao ao presente. Normalmente classificada como uma moralidade, muitas vezes ela aproxima se da farsa o que indubitavelmente fornece ao leitor uma viso, ainda que parcelar, do que era a sociedade portuguesa do sculo XVI. Apesar de se intitular Auto da Barca do Inferno, ela mais o auto do julgamento das almas. As personagens desta obra so divididas em dois grupos as personagens alegricas e as personagens tipo. No primeiro grupo inserem se o Anjo e o Diabo, representando respectivamente o Bem e o Mal, o Cu e o Inferno. Ao longo de toda a obra estas personagens so como que os juzes do julgamento das almas, tendo em conta os seus pecados e vida terrena. No segundo grupo inserem se todas as restantes personagens do Auto, nomeadamente o Fidalgo D. Anrique, o Onzeneiro, o Sapateiro Joananto, o Parvo Joane, o Frade Frei Babriel, a Alcoviteira Brsida Vaz, o Judeu Semifar, o Corregedor e o Procurador, o Enforcado e os Quatro Cavaleiros. Todos mantm as suas caractersticas terrestres, o que as individualiza visual e linguisticamente, sendo quase sempre estas caractersticas sinal de corrupo. Fazendo uma anlise das personagens, cada uma representa uma classe social, ou uma determinada profisso ou mesmo uma crena. Os smbolos cnicos de cada personagem so Fidalgo um manto e pajem criado que transporta uma cadeira de espaldascostas altas. Estes elementos simbolizam a opresso dos mais fortes, a tirania e a presuno do moo. Onzeneiro bolso. Este elemento simboliza o apego ao dinheiro, a ambio, a ganncia e a usura. Parvo no traz smbolos cnicos, pois tudo o que fez na vida no foi por maldade. Esta personagem representa a inocncia e a ingenuidade. Sapateiro avental e formas de sapateiro. Estes elementos simbolizam a explorao interesseira, da classe burguesa comercial. Frade uma Moa Florena, uma espada, um escudo, um capacete e o seu hbito. Estes elementos representam a vida mundanadada aos prazeres do mundo do clero, e a dissoluo dos seus costumes. Alcoviteira hmenes postios, arcas de feitios, armrios de mentir, furtos alheios, jias de seduzir, guarda roupa de encobrir, casa movedia, estrado de cortia, coxins e moas. Estes elementos representam a explorao interesseira dos outros, para seu prprio lucro e a sua actividade de alcoviteira ligada prostituio. Judeu bode. Este elemento simboliza a rejeio f crist, pois o bode o simbolo do Judasmo. Corregedor e Procurador processos, vara da Justia e livros. Estes elementos simbolizam a magistratura. Enforcado barao a corda com que fora enforcado ao pescoo. Este elemento representa a sua vida terrena vil e corruptvel. Quatro Cavaleiros cruz de Cristo, que simboliza a f dos cavaleiros pela religio catlica. Paraso. Personagens. Diabo condutor das almas ao Inferno, conhece muito bem cada um dos personagens que lhe cai s mos zombeteiro, irnico e bom argumentador. Gil Vicente no pinta o Diabo como responsvel pelos fracassos e males humanos o Diabo um juiz, que exibe s claras o lado mais recndito dos personagens, penetrando nas conscincias humanas e revelando o que cada um deles procura esconder. Fidalgo representa a nobreza, e chega com um pajem, tem uma roupagem exagerada e uma cadeira de espaldar, elementos caractersticos de seu status social.